Prezados, os
emissários das trevas não estão encastelados unicamente na Igreja Universal do
Reino de Deus, tampouco na verborragia de figuras belicosas e espalhafatosas,
que dosam homeopaticamente suas palavras e sua performance midiática, do
quilate de Silas Malafaia e outros de menor capacidade histriônica. No último
sábado, o papa pop Francisco afirmou, para quem quisesse ouvir, que há uma “guerra
global” contra o casamento e a família, atacados impiedosamente pela “teoria de
gênero” e o divórcio. É preciso, segundo ele, lutar contra a “colonização ideológica”.
O papa
prefere casais infelizes, mas casados. O papa ignora, ou finge ignorar, que não
há uma única forma de configuração familiar. Que a “referência paterna” e a “referência
materna” são construções simbólicas, nada biológicas, e que, sobretudo, o que
importa é o AMOR, o CARINHO e o AFETO que mantêm uma família unida e
psicologicamente sadia.
Sem
dúvida, o representante dos católicos (nem todos, nem todos...) é assessorado
por uma bela equipe de profissionais que o ajudam a passar uma imagem mais
palatável ao rebanho cada vez menor, que preferem migrar, bovinamente, às
promessas de cura e sucesso dos teóricos da prosperidade. Mas quem vê cara, e a
cara de Francisco passa uma candura, do vovozinho que todos nós gostaríamos de
ter, um fofucho, não vê coração.
O
espírito belicoso é do papa pop e de seus correlatos das outras religiões que
impõem, aí sim, sua ideologia retrógrada e homofóbica aos bilhões de seres
humanos. Quanta soberba e arrogância. E tudo isso baseados num livro que faria
corar de vergonha um ET que baixasse sua nave por aqui, em Varginha, e resolvesse
entender a humanidade. Talvez levasse um exemplar da bíblia para fazer dormir
os filhos. Ou, na falta de melhor uso, a usasse como calço para a mesa da
cozinha.
Outra
pérola garimpada no Facebook:
“Dois
iguais não fazem filho, mas adotam o que dois diferentes jogaram fora”.
Dá pra entender,
galera do mal, ou quer que eu desenhe?
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