Quando o incauto tem a pachorra,
a cara de pau, a indecência, a sem-vergonhice, a pusilanimidade de criticar o
que quer que seja da política segregacionista estilo Apartheid do governo de
turno israelense, é imediatamente tachado, pela “patrulha do gueto”, pelos “paranoicos
etnocêntricos” (Sergio Storch, adorei esta sua expressão, perdoe-me por usá-la
a torto e a direito) de antissemita, self-hating jew, porco e outros adjetivos
menos cotados e criativos. Agora, quando um ministro da educação (!) israelense
saúda a eleição de um machista, misógino, racista e xenófobo para a presidência
da nação mais poderosa das galáxias, porque, a partir de agora, cairá por terra
o sonho de um Estado palestino soberano, abate-se sobre os “representantes”
comunitários do Rio de Janeiro e do Brasil o mais ensurdecedor silêncio
invernal. Uma vergonha. Um escrache. Alguém aí os ouviu soltar uma notinha
oficial sobre o tema?
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