Curitiba, mon amour



Então você está com aquele mapa da cidade, gigantesco, enfiado na cara, e que só serve pra “gritar”que ali se encontra um turista perdido numa esquina qualquer, quando uma voz ao longe deseja “bom passeio!”. O turista, quase-morador em processo de enamoramento da cidade, baixa o mapa e se depara com um motorista risonho, com os filhos a tira colo, fazendo o sinal de positivo. Agradeço e sigo em frente com o meu filho a tira colo. A todos que me perguntam de onde sou, porque, evidentemente, ainda não tenho cara, sotaque e postura de curitibano “minhoca” da terra, respondo “do Rio, de mudança pra cá”. Invariavelmente, recebo as boas-vindas, “você vai gostar muito daqui”, “que legal”. Que cidade bacana, cheirosa (sim, cidades tem cheiro), acolhedora, bonita, verde, zen-budista.

Sim, o processo de enamoramento será curto...


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