Faz algumas semanas, levei Miguel à Sala Cecília Meireles
para assistir ao concerto da Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro em
comemoração ao Dia das Crianças. Os músicos estavam fantasiados, havia
malabares e palhaçadas. A programação incluía excertos de Carmen, de Bizet;
Noel Rosa; temas dos heróis da Marvel e as Danças Húngaras nº 5, de Brahms. Foi
uma curtição, divertida e emocionante. Desde então, vira e mexe nós dois nos
pegamos cantarolando as Danças Húngaras, às vezes eu começo a assobiar e Miguel
continua. Ontem, ele resolveu ouvi-la novamente, tascou “dança húngara” no
Youtube e pronto.
Então, vira-se para mim e diz:
- Essa música me deixa feliz. Eu fico feliz quando
ouço essa música.
Espantado, dou uma meia gargalhada e ele, de
bate-pronto:
- Você vai escrever sobre isso que eu falei, não vai?
- Mas é claro!
Feliz fico eu quando o vejo feliz. E mais ainda com
Brahms e companhia.
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